Resumo:
O presente trabalho analisa a visibilidade da Umbanda enquanto religião, na cidade de Parnaíba entre os anos de 2007 à 2015. O recorte temporal tem como marco inicial o ano de 2007 em virtude da aprovação da lei 11.635/07 que estabelece o dia 21 de janeiro como dia nacional de combate a intolerância religiosa. Apesar das lutas pelo reconhecimento e respeito das religiões de matriz africana serem muito anterior a essa data, podemos perceber que a partir do ano aludido, houve maior intensificação na aprovação de dispositivos legais com o intuito de garantir esses propósitos, causando a partir de então certo impacto a nível local, para que no transcorrer do ano de 2015 as festas umbandistas passassem a ser praticadas em espaços antes comum a outras manifestações religiosas. Procurar compreender a conjuntura da Umbanda em Parnaíba-PI nos dias atuais, exigiu primordialmente algumas breves considerações a respeito do universo religioso, dos diferentes povos do continente Africano que foram trazidos para o Brasil na condição de escravizado. Tendo, o sincretismo com aspectos religiosos das populações que já habitavam o território brasileiro (indígenas e europeus), sido uma das formas de resistência para que as religiões de matriz africana pudessem continuar a ser praticadas, apesar da forte repressão e “demonização” empreendida pela Igreja Católica Apostólica Romana no período colonial.
Descrição:
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