Resumo:
A exploração agrícola com o passar do tempo conduz ao aumento da heterogeneidade do solo por meio de modificações, como desmatamento, preparo do solo, alternância de culturas, uso de fertilizantes e incorporação de resíduos orgânico; fazendo com que urna mesma área com cultivo ou não em distintos sistemas de manejos apresente variação nos atributos químicos do solo.'Esse trabalho foi desenvolvido no município de Esperantina
(PI), com o objetivo de avaliar o comportamento de atributos químicos em diferentes sistemas de manejo em 03 diferentes áreas: área sob manejo agroecológico (AMA - 3 e 6 anos) e área degradada (AD) comparadas com área de vegetação nativa (AVN). As amostras de solo coletadas nas respectivas áreas foram feitas a partir da abertura de pequenas trincheiras na profundidade de 0 a 0,05m em quatro pontos de coletas, considerada como repetições. Os atributos avaliados foram: Carbono orgânico (CO), Potencial hidrogeniônico do solo (pH),alumínio trocável (Al3+ ), cálcio (Ca 2+) e magnésio (Mg 2+) sódio (Na +) e potássio (K+),hidrogênio + alumínio (H+ + Al3+), fósforo (P) e cálcio (Ca 2+ ). O carbono orgânico contido nas áreas sob manejo agroecológico é considerado satisfatório em relação a área sob vegetação nativa. Não houve diferença significativa do pH na área de vegetação nativa, ocorrendo diferença estatística apenas na AMA- 6 anos. Para a acidez potencial não houve diferença estatística entre AMA- 6 anos e a área de vegetação nativa. Para o potássio houve diferença estatística entre AMA- 3 anos e AVN, porém não houve diferença significativa entre as mesmas. Em relação ao sódio houve diferença estatística entre AVN e as demais áreas. Para o fósforo não houve diferença significativa entre AMA- 3 e 6 anos, havendo diferença significativa entre AVN e AMA- 3 anos.
