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Dois tipos de pastos submetidos à pastejo rotativo de ovinos foram avaliados ao longo
de três ciclos, antes e após o período de pastejo, quanto às disponibilidades de matéria seca verde, de folhas e colmo ou caule, altura, relação folha:colmo ou caule. Os tratamentos consistiram na combinação de pasto de Capim-Massai (Panicum maximum x Panicum infestum cv. Massai) em monocultura e pasto consorciado de Capim-Massai com ECU (Stylosanthes capitata x S. macrocephala cv. Campo Grande) com três ciclos de pastejo. Adotou-se o delineamento em blocos casualizados, com parcela subdividida, com os tipos de pastagem (monocultura e consórcio) na parcela principal e os ciclos de pastejo (três ciclos) na subparcela com dois blocos e quatro repetições/bloco. O comportamento de pastejo de ovinos foi avaliado nos três ciclos de pastejo, no segundo dia de presença dos animais nos piquetes, considerando-se os tempos dedicados às atividades de pastejo, ruminação, ócio, deslocamento e consumo de água. Os dados foram registrados a intervalos de cinco minutos, posteriormente, agregados em cinco intervalos. A pesquisa foi executada no campo experimental da Embrapa Meio-Norte, em Teresina (latitude 5° 5' 21" S e longitude 42° 48'07" W e altitude 87 m) - PI, de agosto a outubro de 2010, sob irrigação convencional. As semeaduras do capim e da leguminosa foram realizadas em linhas espaçadas de 30 cm entre si. O pasto consorciado apresentou maior produção de forragem (767,63 kg/ha de MS) em relação ao pasto em monocultura (384,16 kg/ha de MS). A gramínea no pasto consorciado teve maior teor de PB (9,40%), em relação à monocultura (8,24%). A atividade predominante foi o pastejo, a qual não diferiu (P>0,05) entre os dois pastos. No consórcio a porcentagem de animais em deslocamento foi maior e a porcentagem da leguminosa foi maior na saída que na entrada dos animais nos piquetes. |
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